Durante o Surf Ranch Pro 2021 em Lemoore, Califórnia (EUA), os Tops brasileiros do Championship Tour da World Surf League (WSL) prestam uma bela homenagem a Adriano de Souza, que curte a sua temporada de despedida da Liga.
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Todos os atletas utilizam a lycra com o nome do campeão mundial de 2015 e o número 13, o predileto de de Adriano – ele nasceu no dia 13, o código de área do Guarujá (SP), onde nasceu, é 013, e foi no dia 13 de outubro de 2009 que ele venceu a sua primeira etapa na elite mundial, em Mundaka, País Basco.
“Vi a galera hoje de manhã e quase chorei”, falou Adriano, que foi muito elogiado pelos companheiros de Tour.
“Ele é o nosso herói, fez muito por todos nós”, disse Miguel Pupo.
“Nossa, vai doer ficar sem ele no Tour”, comentou Filipe Toledo. “Ele é um legend no esporte e não só para os brasileiros. Ele está no Tour há muito tempo, competiu contra o Kelly Slater no auge, o Andy Irons, só ícones, e agora está competindo com a gente, tendo tanta história por trás. O significado do número que ele usa na lycra, tudo isso tem muito peso e estou honrado de usar essa lycra para homenagear ele neste evento”.
Nascido em 13 de fevereiro de 1987, Adriano Elias de Souza é um dos maiores representantes da história do surf brasileiro. Ele tomou a decisão de se aposentar em sua 16a temporada na elite mundial, depois de conquistar títulos expressivos como o Mundial Pro Junior (2004), o World Qualifying Series (2005) e o Championship Tour. Também foi o prêmio brasileiro a vencer o Pipe Masters.
De origem humildade, Adriano ganhou sua primeira prancha do irmão, Angelo, que adquiriu o equipamento por R$ 30, na época um valor significativo para a sua família.
Foi por intermédio do irmão também que o campeão do mundo ganhou o ilustre apelido de “Mineirinho”, já que Angelo era conhecido pelos amigos como “Mineiro”, por ser quieto. Já no Tour, de alguns anos pra cá, o Top passou a ser carinhosamente apelidado também de Capitão Nascimento, por ser o atleta mais experiente.
Em 2002, com apenas 15 anos, Adriano de Souza se tornou o surfista mais novo a vencer uma etapa profissional do Circuito Brasileiro depois de erguer a taça do Super Trials na praia do Grussaí, em São João da Barra (RJ).
Um ano depois de vencer o Mundial Pro Junior da antiga Association of Surfing Professionals (ASP) – hoje World Surf League (WSL) -, Adriano bateu o recorde de pontos no World Qualifying Series (WQS), garantindo o título da divisão de acesso do Circuito Mundial – na época os campeões eram premiados – e também a classificação para o Tour.
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