ITALO FERREIRA EM AÇÃO NOS TUBOS DE TEAHUPOO

Italo Ferreira, Outerknown Tahiti Pro 2022, Teahupoo, Polinésia Francesa, Circuito Mundial de Surf 2022, Taiti, World Surf League (WSL). Foto: WSL / Damien Poullenot
Italo Ferreira em ação nos nos tubos de Teahupoo, Tahiti, palco da última etapa classificatória da WSL. Foto: WSL / Damien Poullenot

O mês de agosto marcou a passagem do multicampeão Italo Ferreira pelos canudos de Teahupoo, no Tahiti, palco da última etapa classificatória do Championship Tour da World Surf League (WSL).

Apesar de uma prematura derrota no round 2, Italo conseguiu a classificação para a grande final da temporada, garantindo a quarta das cinco vagas.

A competição em Teahupoo foi dramática. Italo perdeu de virada nas duas baterias que disputou, ambas diante de brasileiros. Ele só pôde comemorar a classificação depois do tropeço do norte-americano Griffin Colapinto, eliminado por poucos décimos no fim das oitavas de final.

 

Na estreia do multicampeão, as ondas estavam pequenas. Italo chegou a assumir a liderança da bateria, mas Yago Dora surfou outra onda nos segundos finais e venceu a disputa por 8,66 a 8,14 pontos.

O round 2 também teve uma placar apertado, mas com ondas muito melhores e notas expressivas. Em uma das baterias mais incríveis do dia, justamente contra seu melhor amigo no Tour, o conterrâneo Jadson André, Italo liderava o placar com nota s 8.60 e 8.00. Jadson, que tinha 8.00 pontos como melhor nota, surfou outro tubo espetacular nos minutos finais e arrancou 9.00 dos juízes.

A partir daí, a situação ficou tensa para Italo Ferreira. Ele passou a depender do tropeço de ao menos um dos seus concorrentes – o japonês Kanoa Igarashi e o norte-americano Griffin Colapinto. Kanoa não poderia chegar às semifinais, enquanto Griffin teria de perder antes das quartas.

Italo Ferreira, Outerknown Tahiti Pro 2022, Teahupoo, Polinésia Francesa, Circuito Mundial de Surf 2022, Taiti, World Surf League (WSL). Foto: WSL / Damien Poullenot
Italo participa de ação ambiental da WSL. Foto: WSL / Damien Poullenot

Ambos também disputaram o round 2 e, ao contrário de Italo, venceram as baterias virando na última onda. A dupla voltou ao outside no round 3, no fim da tarde em Teahupoo, e contra dois brasileiros. Se Griffin passasse por Yago Dora, Italo passaria a depender apenas de Kanoa, escalado contra Jadson André. O norte-americano começou muito bem contra Yago, que demorou a reagir, para desespero da torcida de Italo.

Yago Dora só pegou sua melhor nos minutos finais, com um belo tubo que rendeu 8.27 pontos e a virada. Mas Griffin ainda teve outra chance nos últimos segundos e já saiu do tubo comemorando, deixando o clima nervoso. O californiano precisava de 5.94 e recebeu 5.63, para alívio de Italo Ferreira e sua torcida.

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