Já classificados aos Jogos Olímpicos de Tóquio, os brasileiros Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb optaram por não continuar no ISA World Surfing Games em El Salvador.
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Como um dos critérios de classificação adotados pela International Surfing Association, os atletas tiveram de participar do evento para que a vaga olímpica no Japão fosse confirmada. Eles venceram suas baterias na estreia, mas decidiram deixar a competição.
No último domingo (30), os surfistas brasileiros se reuniram com membros da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que estão em El Salvador para atender os atletas. Apesar da grande importância histórica do ISA Games e de toda a estrutura montada para a equipe, as entidades respeitaram a decisão dos atletas, que vêm de uma exaustiva viagem de três meses na Austrália, onde participaram de quatro campeonatos da World Surf League (WSL).
Também classificados ao round 2 em El Salvador, Italo Ferreira e Filipe Toledo seguem aproveitando a estrutura da equipe e ainda não se manifestaram em relação à continuidade no ISA Games.
Campeã brasileira profissional em 2019, Júlia Santos está na repescagem da categoria feminina. Silvana Lima, que testou positivo para Covid-19 por duas vezes desde que chegou a El Salvador, aguarda o resultado de um novo teste para saber se estará apta a participar da próxima bateria.
Veja a nota divulgada pela Confederação Brasileira de Surf:
“Após conquistarem o primeiro lugar em suas baterias do primeiro round do ISA World Surfing Games 2021, em El Salvador, e, consequentemente carimbarem os seus passaportes para fazerem história na estreia do surfe nos Jogos Olímpicos, em Tóquio, a partir do dia 25 de julho de 2021, Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina tomaram a difícil decisão de deixar o evento e com o objetivo de se resguardarem para a sequência desta intensa e desafiante temporada.
Apesar de toda a estrutura montada pela CBSurf e o COB para receber a Seleção Brasileira de Surfe em El Salvador, contando com um hotel exclusivo, localizado em uma praia vizinha às praias de competição, a fim de garantir maior privacidade e isolamento à equipe, e a hospedagem em quartos individuais, esses atletas se sentem mais seguros retornando para as suas casas neste momento.
Frente ao complexo e desafiante cenário imposto, a Confederação Brasileira de Surf respeita e acolhe a decisão dos atletas convocados e está prestando o suporte necessário para que possam retornar com segurança.”
